A mão que mês passado eu passei na sua bunda, anteontem estava em seus cabelos e hoje esteve em seu rosto.
O que era desejo virou paixão e, depois, raiva.
Se são opostos e o carinho virou agressão, por que é que você não acredita que já fui homem?
Tudo muda, você sabe, é inevitável.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
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2 comentários:
Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Paulo Leminski
só a mudança é permanente
segunda-feira tudo está no seu lugar!
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