delicadamente pegou minhas mãos
beijou-me e lambeu-me cada um dos dedos
e, de leve, passou a mordiscar.
eis que surge a dor
e todas as camadas de cor agora são pretas
e quando voltam as coisas ao "preto no branco"
os lençóis brancos são vermelhos
e meus dedos já não são.
domingo, 11 de março de 2012
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Um comentário:
eis que re-surge a poesia, a fonte nunca seca, sempre está lá, a gente é que cessa...
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